quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Nova infra estrutura ferroviária a ser construída no Norte de Minas poderá acabar com ferrovia centenária existente.


Movimentos sociais de revitalização ferroviária lutam para região ser contemplada com a nova ferrovia e revitalizar a existente.
Com base no PIL-Projeto de Integração e logística do governo federal, o ministério dos transportes está reformulando toda a rede de ferrovias do país. A meta é refazer a malha ferroviária, trocando a infra estrutura que em sua maioria é composta de bitolas métrica, com distancia entre trilhos de um metro, pela bitola larga, 1,6 metros. O projeto retira os trens de cargas dos centros urbanos e elimina praticamente as passagens em nível, passando a ferrovia a cruzar as rodovias em passagem inferiores ou superiores, ou seja, em elevados ou mergulhões.
O Norte de Minas será beneficiado com duas dessas empreitadas. Uma saindo de Goiás rumo ao porto do Rio de Janeiro, passando em Unaí, Buritizeiro/Pirapora e cruzando em Corinto com a outra que ligara Belo Horizonte a Salvador, passando por Montes Claros.
A primeira ação para iniciar a construção da Ferrovia que cruzara o extremo Norte de Minas foi a publicação da RESOLUÇÃO Nº 4.131, DE 03 DE JULHO DE 2013, que autoriza a desativação e devolução de trechos ferroviários pela concessionária FCA - Ferrovia Centro Atlântica S.A, onde a empresa devolve o trecho considerado economicamente viável ¨Corinto(MG) a partir do Km 1.015 + 000 – Alagoinha (BA)¨. Essa resolução dá a FCA o direito de ficar com todo o material metálico da atual ferrovia, trilhos e pontes, retirando quando a ferrovia começar a ser feita. A nova ferrovia vai utilizar somente cerca de 30% do leito da atual. Em Montes Claros a nova estrutura será construída saindo da atual, pouco antes do terreno do exercito e seguirá em linha reta até a altura da laticínios Catopê, cruzando por cima da rodovia que liga a cidade as cidades de Francisco Sá e Janaúba. Cerca de 15 quilômetros antes de chegar a Janaúba a nova ferrovia abandonara o leito da atual indo para a esquerda, passando no município de Varzelândia, Jaíba e Gameleiras, e de lá rumo reto a Guanambi, na Bahia.  
Com o novo traçado a região perderá quase 400 quilometros da velha estrada de ferro, deixando de passar nas cidades mineiras de Janaúba, Pai Pedro, Catuti, Monte Azul e Espinosa. E também será erradicada das cidades baianas de Urandi, Licínio de Almeida, Caculé, Rio do Antonio, Malhada das Pedras e Brumado. Sendo que Brumado continuará a ser município ferroviário, pois está recebendo a FIOL – Ferrovia de Integração Oeste Leste, que ligara Goiás ao porto de Ilhéus, e também a ferrovia que ligará Salvador a Belo Horizonte.
Ferrovia Norte Mineira para explorar Trem Baiano.
O retorno do serviço ferroviário de transporte de pequenas cargas e passageiros tem sido uma aspiração da população do Sul da Bahia desde o último trem da viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB) que ligava Iaçu na Bahia a cidade mineira de Monte Azul em meados de 1922, e dos norte mineiros desde Setembro de 1996, quando foi extinta a Rede Ferroviária Federal S.A(RFFSA).
O Movimento Sócio Turístico Cultural Amigos do Trem Baiano de Montes Claros e o Movimento Nacional Amigos do Trem de Juiz de Fora estão propondo ao Ministério dos Transportes a conservar o trecho, Janaúba a Brumado, construído a quase cem anos, e que está operacional para trens de cargas. O projeto que será protocolado na ANTT- Agencia Nacional de Transportes Terrestres na reunião do grupo de trabalho no dia 3 de setembro, está sendo apresentados aos prefeitos dos municípios atingidos na Bahia e em Minas.
Nesse projeto, apelidado de FNM- Ferrovia Norte Mineira e tem a sigla que lembra um antigo caminhão fabricado no Brasil na década de 50 e chamado carinhosamente de ¨fênêmê¨, a previsão de um consorcio municipal para gerenciamento do trecho para explorar pequenas cargas e passageiros, exatamente como era o trem baiano. Prevê a construção de pátio de manobras e estação ferroviária no município de Nova Porteirinha, já que a administração de Janaúba quer uma avenida no lugar dos trilhos. Se construída a avenida e prevalecendo a FNM, a via urbana levara os janaubenses diretamente a estação ferroviária.

4 comentários:

  1. Alberto, em Janaúba já existe uma avenida (duas pistas e arborizadas) paralela à ferrovia. Diante disso, entendo que não haveria a necessidade de se construir outra avenida paralela à avenida que está ao lado da ferrovia. Penso que tem ser mantida a infraestrutura férrea em Janaúba, inclusive com a possível construção do Museu de Janaúba contando com vagões.

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  2. isso tudo eh uma piada politiqueira para mais uma vez destruir a malha ferroviaria brasileira, tudo será repetido como nos anos 90 com a privatizaçção da rffsa e hoje esse governo vem com conversinha de fazer nova ferrovia se no caso ja se tem uma ferrovia existente na regiao ora! tudo não passará de jogo de roubalheira $$$$$$$, esses governos largaram a malha por dácadas e agora vem com essa novela de construir novas ferrovias porque não modernizar ao inves de destruir o que existe!?, isso eh pra otário acreditar viu!!

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  3. se nem investir o governo investe ou bota pressao nessas concesionarias privatizada para ela investi nem isso governu faz quem dira construir uma nova ferrovia do zero isso com certeza eh papo balela ou no minimu uma ideia para mais uma robalheira

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  4. se nem investir o governo investe ou bota pressao nessas concesionarias privatizada para ela investi nem isso governu faz quem dira construir uma nova ferrovia do zero isso com certeza eh papo balela ou no minimu uma ideia para mais uma robalheira

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